“Omissão”
(Luiz Henrique)
Aceito como queiras
de bom grado, sem reclamar
Imponha as condições
não se avexe em magoar
Já não me dói
estou acostumado, como se diz
A viver de ilusão
imaginando que eu estou feliz
Seja o que for
que me tenha a dizer ou propor
Diga sem culpa
desde que haja um mínimo de amor
Posso ser amante
namorado ou noivo fiel
Leva-la à Igreja:
convidados, bolos e anel
Não é de recente
que me impõe a duvidosa aflição
Diz de uma vez
o sentimento que habita teu coração
O que me intriga
magoa e foge à compreensão
É unicamente
nem a mentira nem a verdade
e sim - teu silêncio e omissão ...
(Luiz Henrique)
Aceito como queiras
de bom grado, sem reclamar
Imponha as condições
não se avexe em magoar
Já não me dói
estou acostumado, como se diz
A viver de ilusão
imaginando que eu estou feliz
Seja o que for
que me tenha a dizer ou propor
Diga sem culpa
desde que haja um mínimo de amor
Posso ser amante
namorado ou noivo fiel
Leva-la à Igreja:
convidados, bolos e anel
Não é de recente
que me impõe a duvidosa aflição
Diz de uma vez
o sentimento que habita teu coração
O que me intriga
magoa e foge à compreensão
É unicamente
nem a mentira nem a verdade
e sim - teu silêncio e omissão ...
- poesia com registro de autoria
- imagem copiada da internet (titularidade desconhecida)