Coração amargo
Meus dias são cálidos e inebriantes.
A brisa da manhã que bate contra meu rosto
Faz-me lembrar fatos marcantes
Causando-me arrepios constantes.
Não quero mais ser vítima de memórias,
Coisas que já deviam ser esquecidas,
Não quero mais as paranóias,
As que nunca deviam ter sido surgidas.
O meu querer agora é acordar,
Abrir as janelas e sorrir para um belo dia.
E apenas sonhar
Com uma nova companhia.
Aquela que me dê um tempero,
Que espante meus pensamentos incompreensivos,
Que não me trague de volta meu desespero,
Nem deixando expostos meus neurônios inofensivos.
Será tudo isso um sonho ou algo possível?
Espero uma resposta favorável,
Pois meu coração ficará invisível,
Amargo e nunca mais confiável.