De onde me virá o socorro?
Hoje, sem querer,
deixei as lágrimas caírem
depois de tantos dias solitários.
Tenho procurado ser forte e valente
Porém sou muito sentimental
Vivo de emoções
De amor sem medida
Á amar os amigos
Á família.
A solidão tem sido minha única companheira
As palavras se perderam em mim
Tatuo no escuro a procurá-las sem sucessos
Carregadas foram pelo vento
Que aqui deixou a tristeza como um castigo sem fim.
As noites vêm uma por uma e se misturam com os dias
Todos carregados de melancolia
Já não existe, mas estrelas no céu,
Nem a lua me atrai
O sol escureceu
Perdeu o brilho.
Perco-me agora nas trevas que assola o coração.
De onde me virá o socorro?
Ergo meus olhos aos céus
Elevo meus pensamentos a Deus
O Deus da minha salvação...
Imploro um refrigério á alma
Imploro o perdão.
Sou nada, ao pó me tornarei...
Meu espírito dormirá o sono do justo
É válido o meu penar, meu sofrer.
Então que seja eu massacrada,
Humilhada, apedrejada como foi Estevão,
Que se preciso for, seja degolada como João Batista,
Ou presa em uma prisão como Paulo...
Agora passo pelo fogo, onde outros passaram,
Sadraque, Mesaque e Abednego.
Venceram com fé
Assim devo eu também vencer.
Mesmo que o sol nunca mais volte a brilhar,
Mesmo que caminhe só nesta terra
Mesmo que perca os amigos,
E que já não haja sorrisos
Deverei caminhar sorrindo por entre as lágrimas
Na esperança de vencer mais uma guerra.
Rosa D Saron
Goiânia,22/07/2009
Brasil
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Hoje senti-me só,por isso saiu apenas um lamento...
Lamento de tristeza...
Lamento de dor...
Onde tudo se perde...
Nada enxergo ou percebo...
A não ser a minha própria dor...
Mas sei que tudo é passageiro...
Que tudo tem um fim...
Assim prossigo na jornada...
Pois é preciso vencer o impossível...
O invisível...
Ver o bém...
Agarrar a paz...
A esperança...
E dizer:
Mesmo entre as trevas vou ressurgir para vencer e ser feliz!
Estes lamentos nada mais é que momentos passageiros vividos por mim ao ver a vida perdendo os valores,amigos sofrendo,famílias se desfazendo,fome afligindo meus irmãos de todas nações e tribos...
É dor sem medida!