MÁQUINA HUMANA...
Homem cruel!
Sabe da dor e machuca-se,
Vê a esperança,
Vê a luz,
Mas ignora.
Teve coragem de esquecer que vive,
Teve coragem de espalhar espinhos,
Só para ver a expressão de dor,
Mostrando-se exibicionista
Diante de outro crápula.
Ignorante como tal,
Estagnou na avenida do poder,
E,
Lá no pico da pirâmide,
Vê aplicação,
Vê pobreza,
Vê discórdia.
Uns, cruzam a fronteira da razão.
Outros; ultrapassam os direitos.
Assim...
Segue esta máquina...
Suas peças ajustadas
Na maneira regulamentar
E condicionada.
Marchando pari passo.
Ao lado do poder.
Sem escrúpulo e fé.
Segue sua sina.
É a visão da matéria.
O motivo ignóbil,
Fútil,
Inconseqüente.
Esse é o trajeto deles.
- estradas enlameadas
De um homem “robô-globo-lisado’