Outra vida

Que fazer dos sonhos que outrora tive?

Que fazer da vida que agora sou?

Da noite bela e fria, envolto em êxtase e agonia, anseio por aquela que um dia serás só minha!

Doce é o cantarolar dos pássaros na manhã infame de meus sonhos.

Que fazer com os desejos da alma que outrora me amava.

Da vida não quero os medos, mas a verdade ante a dor.

Que fazer do poema que sou?

Que fazer do ser humano que fui?

Quem sou?

O que devo dizer da vida senão que é bela tal qual uma manhã no jardim dos meus sonhos!

Que posso eu diante de ti, se não sonho?

Meu erro não foi o de perdê-la para a morte e sim para a vida. Essa mesma vida que um dia também foi minha!

Aleon
Enviado por Aleon em 17/07/2009
Código do texto: T1704561
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