A MELANCOLIA DO PALHAÇO
Como pode o palhaço fazer rir
Se ontem o circo pegou fogo?
Como pode tal criatura buscar forças,
Se no circo era onde ele alegrava o próprio povo.
O circo era a sua casa, sua família.
Era a felicidade que ele trilhava.
Perdeu tudo da noite para o dia,
Ficou triste, mas não perdeu a fé no que acreditava.
O palhaço fazia rir todos os dias.
Mas por dentro ele chorava como um menino.
As palhaçadas eram sempre as mesmas,
O picadeiro é que às vezes mudava.
As risadas o faziam se sentir importante,
As risadas o faziam acreditar que existia.
Durante o show se sentia o maioral,
Mas a solidão o dominava ao final.
Às vezes ele pensava em desistir.
Tentava acreditar que os problemas não somem ao sorrir.
Mas sabia que sua felicidade dependia dos outros.
Que sem sua platéia, todos os dias seriam iguais.
Dias quais ele considerava anormais,
Mas que ignorava o fim e seus sinais.
Por fim ele resolveu abandonar tudo.
A vida para ele não tinha mais graça
A tragédia o invadia o fazendo afundar
A tristeza o tomava e se viu sozinho na praça.
Pensou como mudaria seu destino,
Pensou como faria tudo diferente
Ouviu aplausos vindos do final da rua
Aplausos vindos de um povo sorridente.
Como pode o palhaço fazer rir,
Se ontem o circo pegou fogo.
Como pode um palhaço ficar triste?
Esse era o questionamento do povo.
No fundo ele se sentiu lisonjeado.
Sentiu-se querido por todos ali presentes.
Agachou-se em sinal de agradecimento.
E para todos saltitou muito mais que contente.
Mas no fundo, às vezes se sentia sozinho.
Mas lembrava que o povo o adorava.
Afastava com toda força seus pensamentos assustadores.
E entrava em cena com o primeiro “Senhoras e senhores”.
Era assim que se sentia feliz.
Foi assim que ele continuou vivendo
Fazendo estripulias para a platéia,
E com que os aplausos seu coração continuasse se aquecendo.
Como pode o palhaço fazer rir
Se ontem o circo pegou fogo?
Como pode tal criatura buscar forças,
Se no circo era onde ele alegrava o próprio povo.
O circo era a sua casa, sua família.
Era a felicidade que ele trilhava.
Perdeu tudo da noite para o dia,
Ficou triste, mas não perdeu a fé no que acreditava.
O palhaço fazia rir todos os dias.
Mas por dentro ele chorava como um menino.
As palhaçadas eram sempre as mesmas,
O picadeiro é que às vezes mudava.
As risadas o faziam se sentir importante,
As risadas o faziam acreditar que existia.
Durante o show se sentia o maioral,
Mas a solidão o dominava ao final.
Às vezes ele pensava em desistir.
Tentava acreditar que os problemas não somem ao sorrir.
Mas sabia que sua felicidade dependia dos outros.
Que sem sua platéia, todos os dias seriam iguais.
Dias quais ele considerava anormais,
Mas que ignorava o fim e seus sinais.
Por fim ele resolveu abandonar tudo.
A vida para ele não tinha mais graça
A tragédia o invadia o fazendo afundar
A tristeza o tomava e se viu sozinho na praça.
Pensou como mudaria seu destino,
Pensou como faria tudo diferente
Ouviu aplausos vindos do final da rua
Aplausos vindos de um povo sorridente.
Como pode o palhaço fazer rir,
Se ontem o circo pegou fogo.
Como pode um palhaço ficar triste?
Esse era o questionamento do povo.
No fundo ele se sentiu lisonjeado.
Sentiu-se querido por todos ali presentes.
Agachou-se em sinal de agradecimento.
E para todos saltitou muito mais que contente.
Mas no fundo, às vezes se sentia sozinho.
Mas lembrava que o povo o adorava.
Afastava com toda força seus pensamentos assustadores.
E entrava em cena com o primeiro “Senhoras e senhores”.
Era assim que se sentia feliz.
Foi assim que ele continuou vivendo
Fazendo estripulias para a platéia,
E com que os aplausos seu coração continuasse se aquecendo.