Do outro lado da cerca.
...Quando acordei , estava aqui,
preso, mas livre.
o que vi e senti , jamais desejei OUVIR.
Em campos, em cidades, em escolas,
somente o choro e o ranger lá fora.
Milhares com a Tommy na mão, sem esperança no coração.
Ouvi falar em Stanligrado,
e Omaha também,
Mas receio que irei de trem.
Angústias e medos trocados na linha
dividem a mãe e a menina.
Vejo a tristeza no olhar
e minhas lagrimas tecem meu habitar.
A SS a nos vigiar , somos meros
trapos a trabalhar.
Com fome, com sede, doente, sozinho,
rogo apenas por um caminho.
O medo,
o pavor,
o horror,
a crueldade,
a desigualdade,
O Fat Man,
Tudo isso eu sinto,
estamos em 1945.
" Este texto é dedicado ao todos que perderam suas vidas e sobreviveram ao Holocausto "
(uma história de luta, angústia e sofrimento que o ser humano é capaz de proporcionar ).