Maldade
Eu que nunca conheci a maldade
Hoje sofro por ti
Eu que não sabia o que era dor
Hoje vivo aqui
Sem um colo, sem um carinho
Sem amor e sentimento
E o desespero invade a dor
Por você meu amor
Eu te mato se te ver na minha frente
Te destruo miserável ser
Já não quero teu calor
E minha mente já não necessita de você
Meu coração bateu mais forte
Ao sentir o teu perfume
Me enjoa, me corroe
Na verdade, apenas dói
Vou gritar
Para quem quiser ouvir
Vou lançar a capa
Para onde eu ir
Já tem alguém no meu lugar
Que deseja não mais me ver
E por ter falta de maldade
A maldade me destrói
Dói demais
A dor de perder
A vontade de morrer
De vê os céus também
Se o tempo voltasse
Eu não queria ter nascido
Num mundo medíocre
Onde há falta de amor
E esse amor mesquinho
Que deixou a maldade crescer
E hoje ele morre
Assim como eu, e como você
O inverno vem mais uma vez
E leve o outono para você
A rainha me disse
Hoje ela dormi feliz
Amanhã será que vem
Vem vê
O dia amanhecer
Com você
Em braços anônimos
Procuro um carinho teu
E uma boca suja
De batom que não é o teu
E você que disse
Que era minha vida
Hoje entendo que essa vida
Quis acabar
Não foi maldade não
Foi um suicídio então
Pois acabando com a minha vida
Acaba também com você
Bem que poderia
Ficarmos desligados
Mas meu irmão que eu ainda amo
Não pode mais me ver
Tem febre e dor também
Chora mais que eu
Pois não viu desse lado
O muro que derrubaram
Com paredes pinchadas
Anunciando um fim
Final de um recomeço
E lá no berço ela dorme
Melhor que você
Maldade, nesta cidade
Que prolonga num vasto
Viver