E AGORA?
Você reclama, sente-se só.
Mas é sua, a iniciativa de se excluir.
Marginalizando-se talvez inconsciente.
A nossa companhia, certamente, não terá.
Sofre, e afasta-se cada vez mais.
Este seu comportamento priva-o de todo carinho,
Que está guardado ao longo de anos,
E não mais o encontramos para lhe entregar.
Enxerga o mundo através de uma lente turva.
Tem dias nublados noites escuras.
Caminhos tortuosos que você mesmo traçou.
Quer encontrar o culpado. Mas culpado não há.
E agora? Quer voltar, mas não pode. A estrada fechou.
Seu crédito acabou, a paciência se esgotou.
Quer fugir pra onde?
O esconderijo desmoronou!