Definhadinha*
A cada dia
Me seguro para não tirar de mim a vida
Seguro-me nas correntes
Elos... elmos de razão que ainda me restam
A cada dia, uma batalha a vencer
E esta vida já não me vale 2 cruzeiros sem você
E ainda que eu chame pela tal felicidade
Ainda que eu tenha amnésia ou coisa parecida
Nada vai fechar esta ferida
Que em meu peito ficou com teu adeus
Nada tem mais sentido
Meu corpo já não é mais abrigo
Para o toque das tuas mãos
Meus seios já não recebem o toque molhado, dos lábios teus.
Então fico a perguntar-me
O que faço eu neste mundo tão frio?
Na prisão sem muros em que me meti.
Devo ter chicoteado Jesus no passado
Devo ter mesmo feito algo de muito errado
Pois vida sofrida, igual, eu nunca vi!
E ainda encontro quem tenha inveja de mim
Inveja por não saber dos males que tenho vivido...
Ou por não saber de tanto amor que tenho contido
E por tantos motivos terá que morrer dentro de mim!
Por isso ando tão definhadinha
Cansada mesmo desta vidinha, de esconder do mundo tudo que quero.
De viver pro mundo , de sorrir quando não tenho vontade.
Tenho mesmo definhado, esta não era a intenção...
Mas este frágil coração...
Não consegue vencer barreiras
Sem ter você do meu lado!!!
04/07/2009