Vivo
E vão os cabelos...
Com os sopros sombrios da existência...do tempo!
E me ficam escaras, marcas na alma e num flagelado corpo inútil.
Com essas sensações descartáveis... medonhas!
Condenáveis....
E me ficam essas imagens do menino gentil e ingênuo...
E me ficam os sonhos de um futuro eterno;
E me sobra a memória de um infinito atrás da esquina.
E me vem a parede que encerra o caminho.