Quando Morrerem os sonhos
Ficam as marcas desenhadas
Do passado vivido de esperanças
Jamais alcançadas...
No coração, solitário e vazio...
As dores de um futuro,
Jamais vivido...
Palavras perdidas no tempo, adormecidas,
Os lábios atormentados, calados, exaustos...
Morrem as horas, momentos, dias felizes...
E ficaram os inevitáveis e infinitos
Dias tristes, solitários, sombrios...
Momentos apagados, deletados, arrancados,
Roubados por ela, que a única certeza da vida...
Nos exuberantes, contagiosos e intrigantes
Sorrisos noturnos...
Morre o calor do corpo os olhos famintos...
A fertilidade de uma mente de sonhos...
A morte da alma...
Que repousa no passado distante
De um futuro interrompido...
Loved Angel