*Verso Triste*
Era um verso de rimas douradas
Garimpado em tesouro da tua vertente alma
Ao longo do verso num prender, quedava-me abraçada
Como envolta numa brisa que toma, acalma.
Delirante, era um verso de formas passionais
Como o Amor que inunda o universo num beijo
Tatuado de letras ansiosas
De todo um Amor não terminado... lírico desejo.
Era um verso esparramado na minha mão
Verso de eras e tempos... corajoso e guerreiro
Verso de cores, sabores e toques
De totais significados e lampejos.
De métrica insana
De bocas...mãos e olhares vivos...ardentes.
De palavras celestes, crentes e derramadas
Na minha epiderme como mel de licores quentes.
Vejo nítido no horizonte o triste verso
Camada sobre camada
Perdido fulgurante em meio a tudo
Coberto de superficialidade...em meio ao nada.
Nas brumas tristes da poesia chorosa
O verso grita calado, sua tristeza, num fio de luz ansiosa.
Karinna*
Era um verso de rimas douradas
Garimpado em tesouro da tua vertente alma
Ao longo do verso num prender, quedava-me abraçada
Como envolta numa brisa que toma, acalma.
Delirante, era um verso de formas passionais
Como o Amor que inunda o universo num beijo
Tatuado de letras ansiosas
De todo um Amor não terminado... lírico desejo.
Era um verso esparramado na minha mão
Verso de eras e tempos... corajoso e guerreiro
Verso de cores, sabores e toques
De totais significados e lampejos.
De métrica insana
De bocas...mãos e olhares vivos...ardentes.
De palavras celestes, crentes e derramadas
Na minha epiderme como mel de licores quentes.
Vejo nítido no horizonte o triste verso
Camada sobre camada
Perdido fulgurante em meio a tudo
Coberto de superficialidade...em meio ao nada.
Nas brumas tristes da poesia chorosa
O verso grita calado, sua tristeza, num fio de luz ansiosa.
Karinna*