Sem explicação
Hoje, sei, o melhor a fazer é não pensar
melhor nem lembrar das horas vazias
dos momentos hébrios, imensos, sem ar
sentidos sem nada sentir nas noites frias
O meu silencio faz-se profundo a espiar
as lindas curvas que sem nem perceber
pela força natural , teimam em se arrepiar
desmentem as mazelas que teimo em fazer
juras quebradas pela fervura sem limite
beijos feito ima alcançados em ancia louca
palavras doces antes mesmo que te irrites
orações mal feitas em preces tão poucas
caminhos duvidosos, enganando os versos
braços agora abertos, sem animo pra poesia
perdida por sonhar com aquele olhar incerto
sombreado...sem norte, agora só em boemia.
Com carinho,
Célia Matos