DESTINO TORTO
Sou apenas um solitário,
Deste mundo um vagamundo...
Consideram-me um vagabundo,
Sem horizonte, sem futuro.
Socorro! Uma luz...
Um pouco de ar...
Em minha dor fico pequeno,
De mim ela zomba e escarnece,
O amargor desse veneno
Meu ser enbranquece...
Uma saída! Alguém...
Um pouco de conforto...
Destino bambo, tortuoso,
Temores calculistas,
Sempre oportunistas:
Deixando-me rancoroso...
Força! De onde?...
Um pouco de ânimo...
Tremores, calafrios,
Medos, mágoa;
Enxaquecas, entorpecentes,
Sereno, leve garoa...
Lava esta alma!
Pouca calma
nela havia...
agora se esvazia.
Sem calma, sem paz...
Sem ti, sem mim...
Amor que agora jaz
no esquecimento sem fim...