Sublime inércia de perdão
Sinto-me um passarinho sem asas
Suor não preenche a alma
Saliva engole a calma
Perturbada satisfação em não ser
Inclinada maneira de perceber
Meu tufão inseguro de irazão
Minha poesia sem filosófica questão
Inocência destinada a pobreza
Fica como um placar sobre a mesa
Desinteresse pelo alheio inoculo
Sublimado poder de absorção
Eu não, eu não, eu não...
Já me carrega pelo ar
Minha inércia de perdão
Meu pecado, e minha alucinação