ESQUECIDOS
Esquecidos
Voz sem som
Gritos que ninguém ouve
Apagados pelos capitalismo
Renegados pelos porcos do governo
Esquecidos, excluídos da sociedade
Faces feias entre os milhões
Sem nomes, sem endereço
Sem identidade
Sem democracia para reclamar direitos
Sem pátria, para revolucionar
Apenas o silencio das ruas
A água dos esgotos
O frio da noite,
A solidão,
Esquecidos andam por ai
Passam por você
E você nem vê
Seus olhos estão cobertos com a poeira do motores
Mas eles estão lá
Acompanhados por fantasmas
Sujos com a lama de seus sapatos
Morrem, morrem, morrem
De fome, de desespero, agonizam uma dor sem fim
Sonham com a lembrança
Jantam fios de esperança
Dormem entre notícias de jornais
Esquecidos, esquecidos, esquecidos