ESQUECIDOS

Esquecidos

Voz sem som

Gritos que ninguém ouve

Apagados pelos capitalismo

Renegados pelos porcos do governo

Esquecidos, excluídos da sociedade

Faces feias entre os milhões

Sem nomes, sem endereço

Sem identidade

Sem democracia para reclamar direitos

Sem pátria, para revolucionar

Apenas o silencio das ruas

A água dos esgotos

O frio da noite,

A solidão,

Esquecidos andam por ai

Passam por você

E você nem vê

Seus olhos estão cobertos com a poeira do motores

Mas eles estão lá

Acompanhados por fantasmas

Sujos com a lama de seus sapatos

Morrem, morrem, morrem

De fome, de desespero, agonizam uma dor sem fim

Sonham com a lembrança

Jantam fios de esperança

Dormem entre notícias de jornais

Esquecidos, esquecidos, esquecidos

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 11/06/2009
Reeditado em 18/07/2009
Código do texto: T1644082
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