TANTO TEMPO
Tanto tempo esperando teu aconchego e tudo mais, por nada.
E de nada, nada me valeu se hoje tenho a segura certeza,
De que nunca sonhamos e nem caminhamos caminhos iguais,
Simples de explicar, difícil compreender e aceitar; que tristeza.
Desvaneceu sentimentos trôpegos, querer não é poder,
Nosso amor foi como tantos; chuva forte que caiu.
Imagem fugidia que me atormenta, que resume meu viver,
Hoje chego a acreditar que felicidade não existe, com você sumiu.
Sonhar contigo é meu dever diário, sigo solitária,
O meu ser se desespera, me arrebata o medo, seu nome grito,
Procurando sentir algo que me dê liberdade, me afague,
Mais há uma multidão dentro de mim, que te procura até no infinito.
Na solidão do meu pranto, em agonia infinda,
Procuro sem cessar lembranças da primavera passada,
Tentando renovar as esperanças e melhorar o meu plano de vida,
Tentando com lágrimas lavar esta dor que ficou na minha alma.
SALVADOR. 03/06/09.
DOCE VAL.