O ADEUS DO CONSORTE

Na véspera da cor

desfechar no olhar

do consorte a morbidez,

recorreu ao alcorão da morte

esvaziando dos pulmões,

o carbono que fervia

contaminando as fibras.

Lutou para recobrar a sorte,

empacando na esperança

dos desmaios ressuscitados!

acotovelando-se de hora em hora,

a desordem das batidas descompassadas

apressou o apagar da tocha

queimando a existência

da vida do corpo forte!

O desesperado corte,

tremeu de sul a norte

no adeus do consorte.

Zecar
Enviado por Zecar em 11/05/2005
Reeditado em 20/07/2016
Código do texto: T16282
Classificação de conteúdo: seguro