(Por favor) Lembre-me de ser feliz.
De cabeça baixa, ele pensa
Apenas por conveniência, por não saber o que pensar
Logo, ele liberta aquela dor no peito, imensa
Arrepende-se, pois não possui lágrimas para derramar
Ele levanta a cabeça
Mas não consegue ver ninguém ao seu redor
Seus lábios trêmulos balbuciam palavras tortas
“Livrai-me destas idéias mortas”
Ninguém notava seu desespero
Talvez por ser tranqüilo demais
O desespero calado o consome
A cada dia ele morre um pouco mais
Sua cabeça abaixa involuntariamente
Perdendo-se no vazio de sua mente
“Esta dor que da e passa
Não me mata, Não me fortalece
E acaba com minha alma, como ela merece.