Vila Socó – 1984
Perdeu-se o sono
Perdeu-se a vida
Queimou-se o lar
Ficaram as feridas
As lágrimas escorrem
As pessoas correm
O fogo avança
Ouve-se choro de criança
A vila arde em chamas
A mãe pelo filho chama
As sirenes pedem passagem
Cessa-se o fogo e muda-se a paisagem
"Esse poema é uma forma de não esquecer a maior tragédia da história de Cubatão, o incêndio na Vila Socó em 24 de fevereiro de 1984".