Vila Socó – 1984

Perdeu-se o sono

Perdeu-se a vida

Queimou-se o lar

Ficaram as feridas

As lágrimas escorrem

As pessoas correm

O fogo avança

Ouve-se choro de criança

A vila arde em chamas

A mãe pelo filho chama

As sirenes pedem passagem

Cessa-se o fogo e muda-se a paisagem

"Esse poema é uma forma de não esquecer a maior tragédia da história de Cubatão, o incêndio na Vila Socó em 24 de fevereiro de 1984".

Roberto Faccoro
Enviado por Roberto Faccoro em 28/05/2009
Reeditado em 29/10/2020
Código do texto: T1620020
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