MEDO

São tantos os meus medos,
que as vezes me vejo perdida
na imensidão, dilemas e dúvidas...
Dormir e não acordar, ouvir uma
ameaça, um grito de socorro e
ficar impotente, medo de ser
autêntica e honesta e ser pisoteada
como as vezes eu sou...
Medo da violência, da criança
que chora, do velho triste com o
olhar de quem pede carinho...
Tenho medo do que está por vir
diante de tanta miséria, falta de
humanidade, guerra, poluição,
destruição, fome e falta de religião...
Medo de acreditar no próximo e
ser traída, enganada...
Medo das futuras doenças, já
não bastasse as que têm...
Medo e pena do planeta Terra,
hoje vestido de palhaço triste
sem alegria e emoção...
Hoje eu tenho medo do nosso
futuro, incerto e obscuro...
Tenho medo...
Naida Terra
Enviado por Naida Terra em 24/05/2009
Código do texto: T1612650