Os Espinhos da Rosa do Amor
Por não conseguir manter o sonho,
por não mais poder alimentar a fantasia,
então a desilusão,
o engano, a acusação sórdida,
a pesada injúria,
a perda fazendo-o sentir-se lesado.
Traído em suas promessas de felicidade,
a tristeza deteriora-se em amargura,
e a ironia em sarcasmo.
Algo de demência: aquele que destruiu
não quer carregar a culpa pela destruição,
Quer isentar-se, não quer compartilhar
o estereótipo de algoz, deseja ser vítima.
Penaliza-se consigo,
autoflagela-se com críticas,
transforma belo quadro em tosco rascunho.
Mais do que enganado, engana-se,
mutilando a verdade,
alimentando a ilusão da mentira,
criando neurótico roteiro,
dirigindo desgraçada peça,
vitimando-se de seu próprio ódio.
O suposto combate vitorioso
trará em si uma alma de grande derrota,
cegueira das paixões.
Sucumbirá ao destempero do rancor,
tombará mortalmente ferido
pela agressiva vingança.
Incineradas as doces lembranças
e os afetivos sentimentos,
restaram aniquiladas cinzas,
ínfimas partículas
que ainda com um impulso
de sórdido desprezo atirará ao vento.
Então, pensando-se curado caíra doente,
fugindo da dor,
terá ido de encontro a seu aguilhão.
Desesperando-se em insanidade
ao perceber densas cicatrizes
que não consegue apagar.
Imagina-se como o moribundo
que rasteja pelo árido deserto
sedento de sede.
Por fim, acalmando-se
por não suportar sustentar a própria fúria,
guardando as lágrimas,
Mas ainda desviando-se
de qualquer possibilidade de consolo,
mantendo sólida virilidade.
Percebendo-se só, reconhecendo o vazio,
calando o grito de revolta
que ecoa dentro de si,
Tentando aceitar
por uma questão de sobrevivência,
buscando restaurar as exauridas forças.
Sentindo-se anestesiado,
vendo um horizonte adormecido,
consolando-se por estar vivo.
Por não conseguir manter o sonho,
por não mais poder alimentar a fantasia,
então a desilusão,
o engano, a acusação sórdida,
a pesada injúria,
a perda fazendo-o sentir-se lesado.
Traído em suas promessas de felicidade,
a tristeza deteriora-se em amargura,
e a ironia em sarcasmo.
Algo de demência: aquele que destruiu
não quer carregar a culpa pela destruição,
Quer isentar-se, não quer compartilhar
o estereótipo de algoz, deseja ser vítima.
Penaliza-se consigo,
autoflagela-se com críticas,
transforma belo quadro em tosco rascunho.
Mais do que enganado, engana-se,
mutilando a verdade,
alimentando a ilusão da mentira,
criando neurótico roteiro,
dirigindo desgraçada peça,
vitimando-se de seu próprio ódio.
O suposto combate vitorioso
trará em si uma alma de grande derrota,
cegueira das paixões.
Sucumbirá ao destempero do rancor,
tombará mortalmente ferido
pela agressiva vingança.
Incineradas as doces lembranças
e os afetivos sentimentos,
restaram aniquiladas cinzas,
ínfimas partículas
que ainda com um impulso
de sórdido desprezo atirará ao vento.
Então, pensando-se curado caíra doente,
fugindo da dor,
terá ido de encontro a seu aguilhão.
Desesperando-se em insanidade
ao perceber densas cicatrizes
que não consegue apagar.
Imagina-se como o moribundo
que rasteja pelo árido deserto
sedento de sede.
Por fim, acalmando-se
por não suportar sustentar a própria fúria,
guardando as lágrimas,
Mas ainda desviando-se
de qualquer possibilidade de consolo,
mantendo sólida virilidade.
Percebendo-se só, reconhecendo o vazio,
calando o grito de revolta
que ecoa dentro de si,
Tentando aceitar
por uma questão de sobrevivência,
buscando restaurar as exauridas forças.
Sentindo-se anestesiado,
vendo um horizonte adormecido,
consolando-se por estar vivo.