VERMELHO NO ASFALTO
Dentro de uma sonolência relaxada,
Respiro suavemente a brisa úmida,
Deixada pela chuva da noite passada.
O perfume que sinto ou imagino,
Não é de terra molhada.
É do asfalto refrescado e limpo,
Por onde carros apressados passam...
- Em uma só direção!
Apressado ou quase parado,
Vejo um homem confuso e atrapalhado,
Fora da calçada e na contramão.
De repente,
Um grito me acorda!
E, no branco do dia,
No preto do asfalto,
Mais uma cor existia...
- Que sobressalto!
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Publicada tb no " Apenas Ysolda "
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