Não mais!
Que frio é esse que domina meu corpo?
Meu coração tornou-se negro, parece sem vida.
Um torpor estranho invadiu a minha alma,
As palavras de amor, outrora tão apreciadas, jazem esquecidas.
Já não serão minhas as palavras doces sussurradas ao seu ouvido,
Será outra boca, que não a minha a lhe chamar de meu amor.
Nem ouvirá meu riso, cristalino, que demonstrava a felicidade
Ao crer numa farsa que um dia alguém criou.
Vou fechar os olhos, assim não preciso ver a dor que eles refletem.
A minha volta quebrando o silêncio, ouço a chuva a cair de mansinho
A noite parece triste, assim como eu, e também chora baixinho...