Noite de trovões

Desde o anoitecer os trovões resmungam

Ao mundo a paz é para aqueles que amam

Que vivem com a altiva esperança

Que nem sempre é abastança.

Os trovões personificam o diabo

A vingança do mal-amado

Pelo mau sentir das gentes

E pela incúria das mentes.

Na sociedade a trovoada é constante

Devido ao Ter mais do que ao Ser

A chuva caí a brados loucos

Parece que tudo vai transbordar.

Os rios e marés vão tudo transpor

Devido a imensidade do temporal

Num desatino sem rigor ou amor

Neste mundo de mero bacanal.

Onde a imaginação não se afasta

Do surpreender a boa casta.

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 15/05/2009
Código do texto: T1595516
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