UM GRÃO DE AREIA

Fantasmas da meia noite e meia
que a minha alma tanto campeia,
em noites de inverno e de verão.
Parece uma chama que incendeia
que toda a minha vida clareia,
iluminado a noite de solidão.

A saudade que em minha sina vagueia
e viva como um pássaro que gorgeia,
mantendo me preso na escravidão.
Sinto que a tristeza em mim faz a ceia
e quanto mais luta e mais esperneia,
mais preso vai ficando meu coração.

Mas ainda quero ver a lua cheia
não serei mais só um grão de areia,
pretendo fugir dessa escuridão.
Contarei com a força de uma baleia
quero ainda vencer essa sereia,
vou buscar forças, numa oração.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 14/05/2009
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