Dia cinzento

De manhã cedo, acordei

E tomei um café amargo

Difícil de se engolir

Como um dia longo desses que não tem fim

Tá escuro e sem vento

Um dia de cor cinzento

Nuvens pelo céu

Gosto puro féu

Um mundo desbotado

Sem vida, sem cor

Um coração paralisado

Sem alegria, sem amor

Olhar perdido

Lágrimas que não posso conter

No peito, o vazio

Que já não posso preencher

As horas passam devagar

E não há o que se fazer

Ninguém sequer a perceber

A enxergar ou a ver...

Larissa Albuquerque
Enviado por Larissa Albuquerque em 13/05/2009
Reeditado em 25/10/2010
Código do texto: T1591555
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