Vida Seca

Meu jardim ficou estéril,

Perdeu força e vigor,

A água que nutria o meu solo,

Da fonte que vinha secou.

A terra áspera e escabrosa,

Gerou fendas que causa dor,

Nem o cacto que conserva água,

No meu jardim não brotou.

O sol a pino e escaldante,

Quarenta graus de calor,

Não deixa sequer uma sombra,

Pra refrigerar minha dor.

Somente a luz dos seus olhos,

Pode acabar essa dor,

Enchendo o vazio da minha alma,

Com água da fonte do amor.

Antonio Sergipano
Enviado por Antonio Sergipano em 12/05/2009
Reeditado em 05/08/2015
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