Perdidos de Si
No quebrar do vínculo,
o orgulho de não dar o braço a torcer.
Estupidez do dicionário
dos preceitos masculinos e viris.
O coração perde força,
esfria todo o calor que produzia o afeto.
Também o dia se apaga lentamente,
trazendo uma brisa fria.
Seria um final de tarde qualquer,
mas há de ficar marcado.
A noite cobre tudo com escuridão,
a lua e as estrelas são insuficientes.
Acendem-se as luzes artificiais,
mas ele se abandona nas sombras,
Oculta-se no escuro,
desejoso de fugir da realidade.
Fosse possível, queria se transformar
na própria sombra.
A razão começa a parir pensamentos.
Pondera que tudo tem começo,
meio e fim,
Mas atrapalha-o a lembrança
do sabor do último beijo.
Algo tão singelo a derrubar
a complexidade racional.
Tenta novamente,
pensa nas inúmeras possibilidades.
Resgata as qualidades e defeitos,
valoriza os últimos,
toca-lhe as narinas
o perfume inesquecível.
Cheiro inexistente,
mas tão bem guardado na memória...
Nova derrota,
não consegue concentrar-se.
No quebrar do vínculo,
o orgulho de não dar o braço a torcer.
Estupidez do dicionário
dos preceitos masculinos e viris.
O coração perde força,
esfria todo o calor que produzia o afeto.
Também o dia se apaga lentamente,
trazendo uma brisa fria.
Seria um final de tarde qualquer,
mas há de ficar marcado.
A noite cobre tudo com escuridão,
a lua e as estrelas são insuficientes.
Acendem-se as luzes artificiais,
mas ele se abandona nas sombras,
Oculta-se no escuro,
desejoso de fugir da realidade.
Fosse possível, queria se transformar
na própria sombra.
A razão começa a parir pensamentos.
Pondera que tudo tem começo,
meio e fim,
Mas atrapalha-o a lembrança
do sabor do último beijo.
Algo tão singelo a derrubar
a complexidade racional.
Tenta novamente,
pensa nas inúmeras possibilidades.
Resgata as qualidades e defeitos,
valoriza os últimos,
toca-lhe as narinas
o perfume inesquecível.
Cheiro inexistente,
mas tão bem guardado na memória...
Nova derrota,
não consegue concentrar-se.