INDIFERENTE
Quem me dera não lembrar
de abandonos cruéis e desleais
que afundaram em meu peito
Trágicos punhais
Em manhã fria de Novembro.
Quero não lembrar,
e, já não lembro
Que o amor de quem
não me amou
Em pedra, meu coração
transformou.
Esse amor foi lago triste
negro e profundo
e não mais quero lembrar,
nem mais quero encontrar
quem somente indiferença
legou neste mundo!
By@
Anna D'Castro
do livro AQUELA VOZ