INDIFERENTE

Quem me dera não lembrar

de abandonos cruéis e desleais

que afundaram em meu peito

Trágicos punhais

Em manhã fria de Novembro.

Quero não lembrar,

e, já não lembro

Que o amor de quem

não me amou

Em pedra, meu coração

transformou.

Esse amor foi lago triste

negro e profundo

e não mais quero lembrar,

nem mais quero encontrar

quem somente indiferença

legou neste mundo!

By@

Anna D'Castro

do livro AQUELA VOZ

Anna DCastro
Enviado por Anna DCastro em 16/05/2006
Reeditado em 04/10/2013
Código do texto: T156875
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