Janela de sonhos

Na janela avisto um mundo perfeito e formoso...

No entanto,

Olhando atentamente entre seu arcabouço,

O belo não passa de uma ilusão atemorizante.

O inferno não me parece estar nas profundezas da terra,

Ele vive bem aqui...

Em nossas vidas!

Escrevendo estas palavras, sinto-me morto!

E essa sensação é a pior delas.

Penso em extrapolações... Mas mesmo desesperado,

Tento conter-me.

Em silêncio permaneço, descrevendo tudo em papéis:

Viver é sofrer!

Deuses!

Nem tenho mais forças, para suportar tanto sofrimento.

A vida parece-me não está saciada...

Está sempre querendo mais e mais de mim.

Da janela... Assisto coisas que vivem dentro do ser alheio.

Na janela... Encontram-se todos os bons e maus subterfúgios.

Janela...

És meu céu e meu inferno... Meus deuses e meus diabos.

Janela...

És meu tudo e meu nada.

Janela da morte! Janela da vida!...

Intrinsecamente em nós...

[JANELA!]

Grégori Augustus Reis
Enviado por Grégori Augustus Reis em 25/04/2009
Código do texto: T1559123
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