Sou apenas um nome balbuciado pelo vento

Sou alguém perdido numa grande multidão

Sou momentos que moro em teu pensamento

Sou talvez a tua triste e farta decepção.

 

Sou um oceano de águas meio turvas

Em que se faz perder na vastidão

Sou uma estrada reta sem as curvas

Sou a tua saudade e a tua solidão.

 

Sou um rio que com a enchente transborda

Fazendo as águas correrem para o mar

Sou a melancolia que sempre te aborda

Quando estais tristes em mim a pensar.

 

Sou uma mulher que se transfere para a poesia

Querendo de todas as formas de você se aproximar

Sou a tua incrédula e farta alegoria e fantasia

Sou aquela por quem estais sempre a esperar.

ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 17/04/2009
Reeditado em 17/04/2009
Código do texto: T1543887
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