O GAROTO QUE VENDIA BALAS

O GAROTO QUE VENDIA BALAS

Sonia Barbosa Baptista

Louca é a vida pelas ruas da cidade

Por entre carros como troféu, o garoto

Oferece balas de sabores...coloridas

O tempo é pouco, verde é a esperança

O brilho no olhar, próxima é a parada

Vermelho! Certeza de barriga cheia

Carros parados: Vai bala tio?

Obrigado!

Uma motocicleta!

Uma freada, um baque, um grito!

Tristeza no olhar, fortes gemidos

Balas esparramadas...

Sinal vermelho, cadê o garoto?

Ele se foi.

Responde o pai, para a menina...

Ela pergunta:

Lá no céu, ele vai vender balas?

O pai: se não tiver motoqueiros!

E ela, não para de perguntar.

15/04/2009

Sonia Barbosa Baptista
Enviado por Sonia Barbosa Baptista em 16/04/2009
Reeditado em 16/04/2009
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