CEARÁ

Não sei de que sol falam eles,
que beija a face do equador,
mas não é utopia o céu daqueles,
nem a estupida seca em forma de dor!

Um lamento profundo e triste,
que a canga do tempo os faz carregar,
se nos trópicos a beleza existe,
existe a eterna súplica para rezar!

A água que desce do olho sertanejo
nunca poderia voltar ao céu,
teriam a força neste ensejo,
para renovar a fé que sucumbe ao léu!

Antes de pedir ao grande Deus,
que ao sertão vire seu olhar,
pediria aos governantes seus,
impeçam a covardia de governar!


Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 15/04/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1541456
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