Pôr do Sol
Há dias cinzentos, negros...
Chuvosos e tenebrosos...
A morte consome minhas entranhas
e a vida continua lá fora, o mundo não pára pela minha dor.
O tempo negro é somente meu
Meu e daqueles que compartilham de minha dor
O dia está a brilhar todos
Mas seu corpo não mais absorve a luz da vida.
Deitada, imóvel, pálida e o que ainda não acredito
Você está morta.
Quero que todos se sensibilizem pela minha dor...
Por que estão à sorrir se meu coração foi arrancado no dia de hoje?
Gostaria de parar o tempo, para não ver o sol raiar.
Gostaria do pôr do sol em plena aurora
para poder calar o galo, que feliz deseja cantar.
A felicidade não me contagia
A felicidade hoje me irrita.