Apenas Pedaços
Perdeu-se pela névoa da noite.
E o brilho dos olhos ficou opaco.
Viu o fim das etéreas ilusões.
Quis não deixar ir embora,
mas foi-se e veio a tristeza.
Quão eterna foi a efemeridade!
Marcou a ferro em brasa.
Destilou veneno no que era doce
e a ternura ficou rude.
E o cheio ficou vazio.
Tensão matou a calma.
O cristal fez-se em pedaços.
Cacos de sentimentos,
fragmentos de emoções.
Sobras do que era essência.
Tarde demais.
Já passou da hora,
não adianta tentar.
O presente incomoda,
o passado não morre.
Só morro eu mesmo,
perdido em pedaços.
Rasgando fotografias,
esquecendo o horário,
invadindo as madrugadas.
Declamando às estrelas,
pedindo piedade à lua,
gritando em dores.
Calando-me em silêncio.
Fechando os olhos
e só vendo você.
Perdeu-se pela névoa da noite.
E o brilho dos olhos ficou opaco.
Viu o fim das etéreas ilusões.
Quis não deixar ir embora,
mas foi-se e veio a tristeza.
Quão eterna foi a efemeridade!
Marcou a ferro em brasa.
Destilou veneno no que era doce
e a ternura ficou rude.
E o cheio ficou vazio.
Tensão matou a calma.
O cristal fez-se em pedaços.
Cacos de sentimentos,
fragmentos de emoções.
Sobras do que era essência.
Tarde demais.
Já passou da hora,
não adianta tentar.
O presente incomoda,
o passado não morre.
Só morro eu mesmo,
perdido em pedaços.
Rasgando fotografias,
esquecendo o horário,
invadindo as madrugadas.
Declamando às estrelas,
pedindo piedade à lua,
gritando em dores.
Calando-me em silêncio.
Fechando os olhos
e só vendo você.