Quando respostas procuro, ao vento pergunto…

O meu vento
as respostas num pergaminho escreveu,
e numa caixa as devolveu…

Nela guardei o meu bem mais precioso…

Guardei lágrimas, guardei sorrisos,
momentos de prazer,
guardei felicidade, guardei esperança,
carinho, saudade, amor, fé,
o amanhecer, o anoitecer…

Selei com um beijo a chave e
inerte fiquei…

A cor do seu brilho,
tem a cor dos meus olhos,
o sabor dos teus beijos, a meiguice das tuas mãos,
nas palavras o calor do nosso amor…

Um dia quando a brisa chegar e Deus deixar,
soltarei a caixa no mar, alguém irá lembrar,
o quanto fomos felizes no amar…

Doi não puder amar-te...

Doi chorar-te...

Doi não sentir-te, só queria uma vez mais,

ver-te...

Ao teu lado sempre estarei, quando a lua olhares...

Deixarei,

palavras molhadas ao vento dos momentos em que te amei…