Máscara
Tanta gente ao meu redor
Mas no peito o coração bate só
Só e descompassado
Ora atropelando a melodia
Ora atrasando a bateria
Não consigo me livrar das dores de cabeça
Das dores no peito, das dores no corpo
Preciso de um calmante que me faça relaxar
Ao menos uma vez parar de pensar e descansar
Sem ter que tentar explicar o que também não quero falar
A minha máscara está caindo e não estou conseguindo colocá-la no lugar
Dessa forma vou ter que mostrar a todos quem realmente sou
Fraco e medroso por trás de uma “cara” de ferro e um jeito impiedoso
Quero a resposta... Quem sou eu e o que tens pra mim?
Não quero mais isso
Não quero fingir o que não sou
Mas não quero ser totalmente o que sou
Quero um meio termo (nem forte, nem fraco)
Quero um pouco do sangue colhido pelo cálice
Escorrendo pela minha face e livrando do mal
Minha própria fantasia real.