Mais poesia sem título
Eu não deixo os verso acabarem nas margens
Não deixo os poemas acabarem nas folhas
Não deixo nada acabar sem uma estrofe
Que combine com a anterior...
Parece bobo, escrever bobeiras, nesse caderno velho
Que eu roubei do outro poema
E guardei num versinho da outra página,
Bem escondido daquele menino que foi ao circo
E bem longe do olhar e do amor
Da menina que me ama