E revolta-se o mar aqui dentro
Oceano escorridos pelos cantos
Dos olhos que ainda busca calmaria
Há doces melodias lá fora
Há certezas tão vistas mas ao que se percebem dos olhos meus,
Se escondem.
E os pés sem asas,acorrentados pela amplidão dos medos
E hoje o caminho seria mais curto
E não me importaria pra onde caminhar
Apenas seguir, sem rumo, sem destino,
E de novo os pássaros que surgem
Ausentes no seu vôo, ausentes de mim...
Pássaros que se despedem em euforia, porque serão
Finalmente livres...
Livres dos versos que faço como ninhos
Livres para voar sem rumo
Mesmo que seja para se lançarem ao abismo...