De corpo. E alma?

Tardes vazias traziam um sol cheio

Repleto de esperança, tomado por anseios

Na sombra, um sorriso alheio veio

Houve o devaneio que tomou conta do passeio

Os raios que brilhavam no portão

Iluminavam um caminho sem direção

Já era quase noite e despedir-se era preciso então

Douravam o momento quando surgiu um sentimento, uma emoção

A noite chegou e as estrelas visitaram o céu aberto

De longe podia se ouvir a chama de um leve desespero,perto

Permanecer seria mais um erro?

Partir desse lugar que só era deserto

Só o corpo era o alvo, e alí,

Uma alma acabara de não estar a salvo

Erika Soares
Enviado por Erika Soares em 31/03/2009
Reeditado em 21/05/2010
Código do texto: T1514661
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