infancia

Tanto aperta o peito que soa livre

Em um desconforto que geme o coração

Que desfalece a alma e fico em meio a escuridão

De tão triste nuvem e céu que nunca muda a sua cor

No inverno intenso que molha a face sem perdão

Embalsamado nunca chega o verão

Que o sol se torna águas sem mera explicação

Uma estrada de tão-somente silêncio

E a cada passo sinto um desacaso

Que de tão simples

Nada estravasa

Um olhar na memória, das mil recordações

E nas infinitas lembranças, lágrimas molham o chão

Como o doce sabor da infancia passada

Que ainda vive no mais íntimo escoderijo de minh'alma.

lannagray
Enviado por lannagray em 30/03/2009
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