infancia
Tanto aperta o peito que soa livre
Em um desconforto que geme o coração
Que desfalece a alma e fico em meio a escuridão
De tão triste nuvem e céu que nunca muda a sua cor
No inverno intenso que molha a face sem perdão
Embalsamado nunca chega o verão
Que o sol se torna águas sem mera explicação
Uma estrada de tão-somente silêncio
E a cada passo sinto um desacaso
Que de tão simples
Nada estravasa
Um olhar na memória, das mil recordações
E nas infinitas lembranças, lágrimas molham o chão
Como o doce sabor da infancia passada
Que ainda vive no mais íntimo escoderijo de minh'alma.