Desabafar Poético - XXXII
Desabafar Poiético - XXXII
"O certo seria tornar a vida razoável, não?"
Profano altares levantando esculturas
Que com suas formas inauditas
Tomam a fronte de todos os meus pecados
Enquanto me ajoelho ao chão...
Rezo preces débeis que jamais
chegarão aos teus ouvidos. O que
Ouves, é apenas sussurros e gemidos
Que outro timbre lhe provém...
Novas notas, novo amor, e este poema
Que martiriza teu nome na cruz de
minha pele, qual sangra lágrimas e chora
Cada instante que a culpa me apossa.
Tu não estás ausente! És ainda presente,
E o brilho de tua tez à meus olhos fere
Na medida que não podem se aproximar de ti!
Pisoteio penas negras no solo da solidão
Afogada e inerte na calçada da indifença
Onde tu hei de ter-me jogado...! Meu lamento,
Se espalha pela meia-noite e pelo meio-dia
E se torna o único tema de meu cantar.
- And sometimes I just wait receive your forgiveness;
"Koi, sumimasen deshita".