Âmago
Meu quarto, desbotado. É meu castelo.
E âmago; sei que sou mais que finito.
Mas a rotina,
me tomou como marido.
E você, sempre em silêncio...
não diz nada!
Tornou mistério,
tudo aquilo que sentimos.
Não a reconheço. Hoje além
do que amava.
Desventuro ao teu amor, porque sou isso.
Mas amor, o teu silêncio...
não diz nada!
Pouco a pouco. Fica ao pó... o que deixei.
Eu sei! que a mulher que tanto amei,
padece sobre o tempo que ansiava.