Sou eu

"Era apenas uma criança, que se perdia na ilusão.

No medo e na indiferença, não entendia o coração.

Quando tinha medo escondia.

O som do balanço, o cheiro da flor.

Fingia ter sono e dormia. Tinha medo da propria dor.

Assim sem entender, o tempo passou.

A adolecência, a mocidade, a fase adulta um dia chegou.

Sem nada mudar com a idade.

Continua ter medo e esconder.

O som do balanço, o cheiro da flor.

Finge ter sono e adormecer.

Ainda tem medo da propria dor.

De onde vem esse medo?

Medo da vida, medo de sofrer.

Que monstruoso medo é este,

Que prefere a morte do que o ter?

Posso falar a eternidade, de alguem que se escondeu.

Atras do medo inexplicavel, este alguem sou eu."

Luiza Monge
Enviado por Luiza Monge em 24/03/2009
Reeditado em 22/05/2009
Código do texto: T1503766
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