ALMA SEDENTA
Afoita a alma sedenta
Intranqüila vive a sonhar
Um doce desejo acalenta
De seu lábio vir a beijar.
Na luxuria do beijo exprimir
Todo o amor que no peito arde
Lagrimas dos olhos a cair
Por uma saudade que invade.
Desejos ocultos guardados
Que traz ao peito sufocação
Sonhos mais que mutilados
Só restou deles a recordação.
E nisso quem sofre e a alma
Pois está sedenta de amar
O coração então se alarma
Sem saber se deve esperar.