ALMA SEDENTA

Afoita a alma sedenta

Intranqüila vive a sonhar

Um doce desejo acalenta

De seu lábio vir a beijar.

Na luxuria do beijo exprimir

Todo o amor que no peito arde

Lagrimas dos olhos a cair

Por uma saudade que invade.

Desejos ocultos guardados

Que traz ao peito sufocação

Sonhos mais que mutilados

Só restou deles a recordação.

E nisso quem sofre e a alma

Pois está sedenta de amar

O coração então se alarma

Sem saber se deve esperar.

ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 18/03/2009
Código do texto: T1492489
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