Trapos humanos

Trapos humanos
Vagam por ruas e avenidas
Vencidos e sem horizonte
Jà nâo sabem onde se escondem
Alimentam-se de migalhas
Pobre materia viva

Dorme ao relento
Seu sono profundo
Jà nem chora
Como granito deriva
Nada esperam e nada buscam
Além da miserável vida
Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 14/03/2009
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