*
*
*__________Preto e Branco.*
Não pressuponhas as garatujas das minhas dores
Nem que estando aqui, em silêncio, esteja salva
Nada sabes dos precipícios da minha alma...
Quando o receio de aproximar-me é lume
Do meu olhar escondido, em luz não expressa
Só me sei em mergulho escuro, avessa e receosa...
Deslizo no breu como se fossem pétalas
Há molduras dos meus tantos temores
Em negros quadros, pintados com dissabores...
Não me peças para transpor esse limite
Tolos são agora todos aqueles nossos sonhos
Meros espectros covardes, imbuídos de trazer-me abandono...
Não desejo esse afago distante que piedoso acenas
De receios cinzentos vivo, como um manto
Envolvendo-me, embalando-me na negritude em acalanto...
Permite-me seguir com meus medos, em preto e branco.
Karinna__.*
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*__________Preto e Branco.*
Não pressuponhas as garatujas das minhas dores
Nem que estando aqui, em silêncio, esteja salva
Nada sabes dos precipícios da minha alma...
Quando o receio de aproximar-me é lume
Do meu olhar escondido, em luz não expressa
Só me sei em mergulho escuro, avessa e receosa...
Deslizo no breu como se fossem pétalas
Há molduras dos meus tantos temores
Em negros quadros, pintados com dissabores...
Não me peças para transpor esse limite
Tolos são agora todos aqueles nossos sonhos
Meros espectros covardes, imbuídos de trazer-me abandono...
Não desejo esse afago distante que piedoso acenas
De receios cinzentos vivo, como um manto
Envolvendo-me, embalando-me na negritude em acalanto...
Permite-me seguir com meus medos, em preto e branco.
Karinna__.*
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