O AMOR E OS POETAS

Falavam e trocavam suas juras
trocavam carícias e carinhos,
planos, dos dois juntos em aventuras,
pérolas, trocadas em versinhos.
Ela, bela moça, chamava Adalgisa
e ele, um atleta, e um bom trovador,
era da  cidade, a mais bela poetisa
e ele, era chamado de poeta do amor.

Viviam num mundo só de flores
curtiam a vida a cada segundo,
o vale encantado dos amores
era um território de seu mundo.
Entre os dois tristeza não havia
eram dois seres unidos pelo coração,
amargura, nem ele nem ela conhecia
seus caminhos, tinham a mesma direção.

No entanto, o que ninguém jamais previa
os dois jovens entraram em discussão,
naquela tarde, não nasceu uma poesia
naquela noite, não se ouviu uma canção.
Noite, que as estrelas não brilharam
noite, que o poeta muito chorou
noite, que muitas flores murcharam
uma noite, que o poeta não cantou...

O namoro chegou ao fim...

Tudo acabou...
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 14/03/2009
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